sábado, 31 de maio de 2008

PAINT BRUSH



NÃO CAGUE ONDE VOCÊ COME

Vijiiiiiiiiiiiiiiiii Mariiiiiiiiiiiiiiia


Vai que vamo.. E viva a festa de queda (na realidade ele foi afastado) do reitor da fundação (escrito ontem). Festa histórica no âmbito estudantil uma vez que enchemos a cara no pátio da faculdade ao lado das salas de aula e com caixas de cerveja bancadas pelos professores. Que bosta. Filosofei pra caralho e fiz tudo que não deveria – mas sempre faço quando estou etilicamente desvairado. Que se dane. Me fiz de físico, de músico de tudo... Sou o que você imaginar que eu possa ser. Foda-se Foda-se Foda-se....nem sei porque comecei esta merda.....

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Perdoem os erros... Estou bebado

Todos anseiam por uma definição direta e reta de minha noite. Desta forma. Comecemos do inicio...
Acordei feliz pelo dia que finalmente receberia meu justo pagamento por serviços prestados a uma empresa de manufaturação de vídeos que me pagava por textos terríveis de puxa-saquismo á empresas capitalistas e odiáveis. Todo dia do último mês de abril compareci a dita empresa dotado de minhas palavras e transcrevia-as em textos exdruxulos para agradar capitalistas alheios a minha concepção de bom senso econômico. De qualquer forma, essa era a ún9ica maneira que via para angariar fundos para meu maior desejo: comprar uma placa de som que me possibilitasse gravar minhas músicas em casa. Nesse meio tempo fiz um vídeo – fiz não; participei de sua concepção; onde conheci alguém espetacularmente espetacular, que não citarei em nome, com medo de sua vista nessa mesma; que me deu a vontade de artisticamente gerar meu espetáculo musical.
Pensei em certo momento – após minha demissão – que tal espetáculo dar-me-ia trabalho demais por pouco; deixando ao mesmo tempo a moldura maior que a gravura em si. Limitei-me a partir de então a conceber minhas músicas como composições unitárias - por mais relação que suas histórias tenham entre si. E foi com tal espírito que fui hoje buscar meu pagamento.
Certa vez, prometi a mim mesmo que não deixaria a verdade estragar uma boa história; desta forma... Comecemos.
Meu trabalho como disse era escrever besteiras em geral. Nada me dava mais prazer que ganhar a vida grafando o alfabeto no papel. Dia após dia seguia com minha marmita a tira colo para labuta. Carregava-a tão pesadamente que por bem decidi deixar garfo e faca no serviço; a fim de carregar menos peso – por mais simplório que ele fosse. De qualquer forma... Fui despedido por falta de demanda trabalhistica; e hoje subi a ladeira que tantas vezes segui de livre espontânea pressão para receber minha merecida comissão por trabalhos prestados.
Achei por bem não deixar vestígios de minha presença na empresa; desta forma, enviei por email os textos que me pertenciam – textos pessoais que não citarei aqui – e parti à cozinha e enfiei meu garfo e minha faca no bolso de minha jaqueta – jaqueta que diga-se de passagem pertence ao André/Debiloide/Macaco, meu primo, que nunca devolvi – recebi meu pagamento e parti.
O caminho que engendrava a volta à minha residência era conhecido e lapidado por minha pessoa; mas isso não me impediu de colocar a carteira com minha fortuna no bolso oposto da jaqueta ao que continha os talheres. Seguia calmamente pelo caminho quando algo que já me havia transparecido numa manhã sonâmbula de trabalho me deflagrou:
Num belo dia de manhã seguia eu rumo ao trabalho quando um granhido esquisito chamou-me a atenção. Seguindo descrente e imaginando que não passava de uma alucinação pós-acordado, depareime com um pitbull – sei lá se é assim que se escreve – pendurado pela boca num pneu. Ele sacudia e gemia abocanhado ao pneu como se aquele fosse um ser terrível e detestável; seus donos vibravam.
Nessa volta este mesmo pitbull encontrou-se comigo. Acho que ele lembrou do pneu. Partiu sedento e alvoroçado pra cima de minha pessoa. Pensei na carteira recheada do dinheiro que propiciaria minhas gravações musicais. A apalpei num bolso; apalpei o outro. O avanço insaciável do animal veio ao mesmo tempo em que saquei o garfo e enfiei-o na jugular no meliante animal; que caiu inerte e sem vida. Parti rapidamente antes que os borracheiros irados aparecessem para dar vista ao mascote morto.
Nem bem chegava a esquina que dava rua a minha rua; a polícia achou por bem parar-me. Acho que transparecia um nervosismo anormal.
Indagaram-me referente ao garfo embotado de sangue. Não pude mentir. Não me acreditaram... Levaram-me a delegacia onde prestei declaração a um delegado sedento de propina – não menos que o pitbull sedento de pneus – que me ameaçou encarcerar. Polícia não me dá mais medo que pena. Uma vez que não devia... Não temia. Uma preocupação exacerbada com o caso “Nardoni” e uma fofocaiada policial sobre os companheiros de profissão que pouco a pouco se transformavam em celebridades na tevê me deram a liberdade condicional que almejava. Fui pra casa.
Toquei guitarra pensando nas gravações maravilhosas que faria quando finalmente tivesse meu próprio sistema de gravação. Não demorou fui a faculdade.
Não exitei em reservar uma quantia para minha diversão particular. Afinal sou filho de Deus - se é que ele está para filhos. Peguei o ônibus e desci alguns pontos antes para primeira cerveja.
A primeira virou três. E me rendeu perguntas espetaculares em minha aula de economia. Não tardou fui convocado a mais cervejas – antes que a dita aula acabasse. Não tardou, aceitei. Essas mais cervejas renderam-me horas de extreme alegria e filosofação. Consagrei-me o mago da retórica organizacional movimentista – que ridículo.
Sai do bar já era tarde para o ônibus. Segui a pé.
Não preciso nem dizer que minha presença comumente não inclui legalidades, desta forma, não exitei em parar no primeiro bar que me deu na vista, quando vi uma viatua aproximar-se. Era um bar de travestis. A visão fez-me lembrar do Ronaldo fenômeno; e o asco que me afligiu fez-me quase regurgitar a cerveja que por medo ou pudor pedi a terrivelmente feia garçonete que ali atendia. fugi o mais rápido possível daquele ambiente atroz. Não demorei muito a chegar em casa e não me furtei a cerrar cigarros de todo e qualquer indíviduo que surgia pitando. Sinceramente não sei como cheguei tão rapidamente nem porque comecei essa descrição descabida.
Bem.... Cansei-me de tal narração. Deixe-me a só para dormir. A verdade afinal não existe no mundo dos artistas. E quando postumamente tal descrição for revisada, sua verdade será aclamada como verdade verdadeira. Por mais mentirosa e irreal que esta história seja... Juro por Deus que ela é verdade como o bom ateu que sou.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O que?

O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?
O que você procura?