quarta-feira, 12 de agosto de 2009

110809

Efêmero.
Palavra sem muito peso: Comum; lar do sempre; do imutável...
Engano terrível.
Dias normalmente comuns guardam surpresas maravilhosas – presenças, por assim dizer (prazerosas e inusitadas).
Sinto-me assim?
Claro!
Em dias normais é possível por vezes encontrar-se com passados memoráveis.
Em dias normais, sai-se do normal: do corriqueiro inseparável e enfadonho.
E por mágica, se enche o coração de esperança.
Espera-se que nem só de futuro se faz uma vida.
E que a vida, faz tanto mais sentido no que já se tem, do que no que se vai ter.
Este, sempre lugar do improvável.
Aquele...
Lar da lembrança.

O que vale mais?
O realizável!
Que nem sempre,
Mora no que há de vir.
Mas no que veio e deixamos de ver.