sábado, 29 de março de 2008

Silêncio

Tem uma dor que dói silenciosa e mais que qualquer dor gritante. Tem um estado que escraviza mais que qualquer Estado soberano. Tem uma idéia que não vinga. Tem uma submersão que afoga mais que a da água. Tem uma saudade que vive tão viva que a morte não lhe cabe. Tem uma miséria que separa. Tem uma ansiedade que dá disritmia. Tem um cigarro que falta. Uma cerveja que acaba. Tem um papel em branco que não cora. Tem a solidão.
E eu insisto em praguejar pelo que não tenho

Um comentário:

zeelias disse...

porra...que produção hein... e isso é só o começo....vamos nessa...escrever para morrer em paz...abraços zeelias