No rubro negro dos teus óculos
o verde de teus olhos.
A lourice em teu cabelo
já foi vermelha.
E o rosado de teus lábios
ainda inspira
devaneios;
a vontade se assemelha
sem rodeios,
Oh teus seios...
Tua forma.
O que lês?
O que vês?
O que tanto espera na tristeza?
Como quem não quer
lhe foge um sorriso.
Com leveza:
um aviso
de mulher .
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Uni o verso, uni!
Uni em verso o que te peço, uni!
Uni o inverso do universo, e puni.
O controverso réu confesso, que zuni.
Afogueado e submerso, no culmi.
Do crime
Calmo
Imune
Em pane.
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O marinheiro ama uma puta;
a coloca no altar depois derruba
Desaforo.
Uma paixão em cada porto;
um aborto.
Então zarpou.
Bêbado,
e nunca voltou