Ela olhava o mar,
com seu cabelo preso em “rabo de cavalo”. O ombro esquerdo vazava o vestido que lhe assentava o corpo; leve. Com os pés enfiados sob a areia olhava o céu azul e branco refletido no mar; verde como seus olhos, iluminado pelo sol castanho claro, como seus cabelos. Sentada naquele espetáculo, sozinha, parecia distante como a primeira estrela que despontava na abóbada celeste; estrema como a nuvem avermelhada frente ao febo poente. Ela olhava o mar. E o mar olhava de volta, fingindo ser pra si a poesia que exorava em sua presença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário