Achava-me mais ridículo a cada escrito que lhe dedicava. Passava o dia frente ao monitor elaborando textos e mais textos em sua homenagem, e hoje não foi diferente. Tirava os dedos do teclado hora em vez, somente para “beliscar” uma gelatina de melancia que passei o dia todo engolindo. Meus dedos deslizavam fáceis no teclado, como se estivesse transcrevendo minha alma inteira pra ela; contando tudo quanto existiu em minha vida, esperando que algum fato lhe chamasse a atenção e a fizesse responder meus recados; sabia que essa prática somente a colocaria gradativamente mais distante. Porém, não podia evitar: nem escrever para ela. Nem a gelatina de melancia.
sábado, 12 de abril de 2008
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